A fera, o mais puro sedutor da historia do cinema. Um monstro atormentado, e muito mais além da dor, o amor.
“Seu olhar está como fogo, não me olhe assim”, e completou, “Tem homens que a feiúra é por dentro” – parece desculpas!
Mesmo parecendo que tudo seria impossível, a força do amor venceu a toda uma estética. E devagarzinho, foi ganhando espaço: encontros na hora do jantar, passeios no jardim, a elegância da valsa dançada no salão aberto do castelo, a ternura de Belle oferecendo água na palma das mãos, as lágrimas desmanchadas em brilhantes...
O amor foi mais longe, no mais secreto, num mundo que começou a existir por causa da existência do outro.
Jean Cocteau, criador desse belo surreal da historia do cinema, só pecou quando transformou a fera em príncipe encantado. O vôo nupcial do fim deveria ser cortado.
Oi, Maria Emília: passando aqui pra botar em dias as minhas leituras. Sucesso sempre!
ResponderExcluirUm beijo...
Bené Chaves