quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Outono das nossas esperanças



Como tapete de folhas amarelo-avermelhadas, um outono começa em nós. “Cá dentro, a idade, restos de sonhos e mocidade”. As estações do tempo são as mesmas estações da vida. A primavera brotando beleza na terra, graças à esperança da ressurreição das folhas mortas do outono. Destino de todos nós.
Mas, é preciso sonhar, é preciso amar... No outono das nossas esperanças, o amor se mostra em cores, como um arco-íris iluminado por primaveras remotas. Onde a cor da paixão é uma deliciosa surpresa, sem cobranças e sem limites, mas num mundo sempre belo, sempre diverso e sempre novo. Se contentando em um para o outro num bem querer misterioso e pleno como uma fruta madura. Mas, é Clarice Lispector que nos diz:
"Sonhe com o que você quiser. Vá para onde você queira ir.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida
e nela só temos uma chance de fazer aquilo que queremos.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce. Dificuldades
para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la humana. E
esperança suficiente para fazê-la feliz."

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