sábado, 29 de dezembro de 2012

Meditação



Fim de ano é propicio a meditação e ao risco de lembrar-se de coisas tristes e antigas como o mundo,  que deveriam ser esquecidas. E lá se vai a minha alma falando em desejos secretos, enganos e desenganos, o que poderia ter sido e que não foram, dúvidas, paixões, despedidas, desgostos antigos. Mas, também vai flutuando no espaço guardado no espírito: risos, abraços, encontros e alegrias que poderemos usar nesses dias novatos que se aproxima.
 Vamos atrás de sensações novas – Ah! “j´ai toujours préfére  la folie des passions  à la sagesse de l´indifférence”.
 Para realizar grandes conquistas devemos não apenas agir, mas também sonhar, ousar e acreditar.
Vamos brindar o ano que chega! Tome o primeiro gole de champanhe, e ofereça a pessoa que você dedica este prazer, mesmo como aquele rei de um país chuvoso...
Baixinho de olhos fechados, vamos agradecer a Deus – o maior presente do mundo: nossos filhos e netos, verdadeiros brilhantes, razão de viver de todos nós, e agradecer também os amigos queridos!
 Os versos são de Machado de Assis, mas a emoção é minha:

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros
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