sábado, 12 de janeiro de 2013

Conversa com Graco de Fafá





A sedução intelectual do homem é um mistério que me fascina.
 E neste  meu terceiro degrau da vida, nunca vi um sedutor “burro”! Por isso quando Graco de Fafá me falou de um primo que tem uma boa biblioteca e vindo de outros casamentos passados, eu logo pensei num fado antigo que diz: “ Se tudo que a gente sente, cá dentro, tivesse voz...” Ah! Meu querido e amado Graco... De boca calada eu pensei, será que o primo conhece aquele Emplasto Brás Cubas, que cura azia e melancolia e sabe que a dor é uma ilusão? –“vigeee”! Nossa Senhora, como eu gostei dele...
Mas, será que ele é daqueles que usa pijamas listrados, assim uma listra estreita e outra larginha, e no casaco de mangas longas – três bolsos acham que é para guardar sonhos, sonhos antigos, mas “sonhos, sonhos são”.
E a voz? Igual a de Yves Montand dizendo ao meu ouvido:

“Quand je la prend dans mes bras
Elle me parle tout bas
Je vois la vie en rose
Elle me dit des mots d'amours
Des mots de tout les jours
Et ça m'fait quelque chose”

Ah!!! Graquinho… aí não tem viúva fraca que aguente...
Bjs.  Tia Date.
                                                                                      


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